O deputado estadual e presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa [AL-BA], Eduardo Salles (PP), culpou o que chamou de “xiitas ambientais” sobre a paralisação das obras da Fiol [Ferrovia Oeste-Leste] 1.
O trecho liga Ilhéus, no Sul; a Caetité, no Sudoeste, e foi assumido pela Bahia Mineração [Bamin], empresa que pode ter o mesmo desfecho da ViaBahia, que deixou de ser concessionária das BRs 324 e 116 na Bahia devido a diversas irregularidades no serviço.
Salles alegou que as obras pararam no trecho 1 por conta de uma séria de intervenções de órgãos, como o Ibama, e de ativistas ambientais, feitas há 15 anos, época em que o caixa da União era favorável.
”Pois bem, naquela altura, com o dinheiro no caixa, surgem aí os xiitas ambientais que dizem que lá na região de Barreiras havia cavernas que iam ser prejudicadas, surge a turma dizendo que tem um peixinho lá em Ilhéus e que ia prejudicar o porto. Simplesmente isso causou um caos que nós temos hoje. Temos uma ferrovia que está feita em pedaços por causa dessa questão ambiental e infelizmente sem mais dinheiro no caixa do governo federal para fazer essa obra como iria fazer” declarou o legislador ao Bahia Notícias.
No final de maio, quando a obra foi suspensa, a Bamin disse que já havia 75% do projeto concluído quando foi encerrado o contrato com a construtora Prumo Engenharia, que teria recebido R$ 784 milhões para a empreitada.
SEPONTE
Em relação à criação da Seponte [Secretaria Estadual para Assuntos do Sistema Rodoviário e da Ponte Salvador Itaparica], o deputado estadual vê a iniciativa como importante.
”Na verdade, nós temos aí seis anos até termos a ponte totalmente em funcionamento e é muito importante, em um projeto de 12 bilhões de reais, termos uma atenção especial”, avaliou.
SAÍDA DO PP
Sobre o destino político, o deputado estadual disse que continua no PP [que recentemente se uniu em federação ao União Brasil] até o ano que vem, momento em que deve integrar um partido da base aliada do governo estadual.
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