Jerônimo Rodrigues sanciona projeto de reestruturação da PM com criação de Comando Regional em Jequié

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) sancionou projetos que alteram a estrutura das polícias Civil e Militar na Bahia. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último sábado (6). A norma cria novos cargos, batalhões e comandos regionais, ampliando a atuação da PM e da Civil em diferentes cidades do estado.

O estado passa a contar com novos cargos e unidades, como a criação do delegado-geral adjunto da Polícia Civil, cinco novas diretorias regionais, delegacias territoriais, uma delegacia especializada e 25 novos batalhões da Polícia Militar, que incluem Companhias Independentes e Comandos Regionais.

Novos comandos regionais

Entre as principais mudanças está a criação de três novos Comandos de Policiamento Regional (CPR), instalados em Alagoinhas, Irecê e Jequié. Esses comandos aproximam a gestão da realidade local, garantindo maior eficiência na coordenação do policiamento e no atendimento às demandas específicas de cada região

Expansão de batalhões e companhias

A reestruturação prevê também a instalação de oito novos Batalhões de Área, distribuídos entre a capital e o interior, em municípios como Feira de Santana, Candeias, Eunápolis, Jacobina, Valença e Salvador (Nordeste de Amaralina e Itapuã). Além disso, novas Companhias Independentes foram criadas, incluindo unidades no Recôncavo, Juazeiro, Litoral Norte, Centro Norte e Médio Rio de Contas (Jequié), ampliando a versatilidade da atuação da PMBA.

As Companhias Independentes de Policiamento Tático (CIPT), conhecidas como Rondas Especiais (Rondesp), passam a ter status de batalhões. A mudança fortalece a hierarquia, amplia o comando e oferece mais condições para operações planejadas, com foco na preservação de vidas.

A reestruturação contempla ainda o remanejamento de sedes de companhias, como a 7ª, 10ª, 66ª e 85ª CIPM, de modo a aproximar as unidades das comunidades e otimizar a logística operacional.

Com a reestruturação, o governo aposta em um modelo de polícia mais moderno, descentralizado e próximo da comunidade. A expectativa é que as novas estruturas proporcionem mais precisão nas ações, maior proteção para a tropa e avanços significativos na preservação de vidas em todo o estado.