 |
| Foto: Divulgação |
A cidade de Jitaúna registrou rendimento médio mensal domiciliar per capita de R$ 770,22 em 2022, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora o valor esteja acima da linha de pobreza definida pelo Banco Mundial (R$ 636), ainda reflete uma realidade de vulnerabilidade econômica, considerando o custo de vida e os desafios sociais que a região enfrenta nos últimos anos.
Jitaúna se insere em um cenário preocupante observado em toda a Bahia, onde 48% da população vivia, em 2022, com renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 606). Isso representa 6,77 milhões de baianos nessa faixa de rendimento, valor também inferior à linha de pobreza internacional.
Apesar de ser o quarto estado mais populoso do país, a Bahia tem o segundo maior contingente de pessoas com rendimento mensal per capita de até meio salário mínimo, ficando atrás apenas de São Paulo (com 8,9 milhões).
Em 317 dos 417 municípios baianos (76%), mais da metade da população viveu, em 2022, com renda nessa faixa. Os piores índices foram registrados em Buritirama (73,3%), Pilão Arcado (72,0%) e Piraí do Norte (71,7%).
Região apresenta baixos índices de renda segundo o censo
Outros municípios da região também apresentaram baixos rendimentos médios mensais per capita, segundo o IBGE. Confira os dados:
Jequié: R$ 1.013,69; Ubaitaba: R$ 979,40; Ipiaú: R$ 970,31; Itagibá: R$ 934,69; Barra do Rocha: R$ 810,44; Ibirataia: R$ 784,17; Jitaúna: R$ 770,22; Ubatã: R$ 768,37; Aurelino Leal: R$ 745,63; Gongogi: R$ 733,31 e Ibirapitanga: R$ 671,17
Os 11 municípios listados acima, apenas Jequié ultrapassaram a marca de R$ 1.000 de renda média per capita mensal.
*Jitaúna Em Dia/IBGE
Nenhum comentário:
Postar um comentário