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| Foto: Agência Brasil |
Uma paralisação nacional de caminhoneiros está marcada para esta quinta-feira (4), segundo anúncio formalizado por representantes da categoria, que protocolaram junto à Presidência da República uma pauta de reivindicações.
O documento protocolado apresenta uma série de demandas históricas da categoria, incluindo:
- Estabilidade contratual, com regras claras para contratação e recusa de fretes.
- Reestruturação do marco regulatório do transporte de cargas.
- Atualização do piso mínimo do frete, com atenção especial a veículos de nove eixos.
- Congelamento das dívidas por 12 meses, seguido de possibilidade de refinanciamento em até 120 meses.
- Aposentadoria especial para quem comprovar 25 anos de atividade.
- Linha de crédito para caminhoneiros negativados, isenção de IPI para renovação de frota, mais pontos de parada e descanso nas rodovias e outras demandas estruturais do setor.
- Linha de crédito para caminhoneiros negativados, isenção de IPI para renovação de frota, mais pontos de parada e descanso nas rodovias e outras demandas estruturais do setor.
O movimento é conduzido por líderes como Franco Dal Maro — conhecido como “Chicão Caminhoneiro” — representante da União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), que em vídeo divulgado nas redes sociais afirmou que a greve será realizada “dentro da legalidade”, com base no direito constitucional de greve. Ele foi acompanhado pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho, que promete apoio jurídico ao movimento.
Apesar da convocação, a adesão não é unânime. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que representa grande parte da categoria, declarou não ter conhecimento formal da paralisação.
Além disso, outras lideranças históricas do setor, como o caminhoneiro Wallace Landim (“Chorão”), negaram apoio à paralisação, criticando o que consideram uma politização do movimento.
Caso a paralisação ganhe força, existe a possibilidade de impactos reais na logística, abastecimento e transporte de cargas pelo país — cenário que remete à greve histórica de 2018, quando faltaram combustíveis, alimentos e houve grande desabastecimento em várias regiões.



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