Foto: Reprodução
Depois de mais de dez anos de obra parada por falta de verba pública, os operários voltaram a trabalhar na última semana na construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), com investimento do setor privado, executado pela mineradora BAMIN, que ganhou a concessão.
Considerado um dos maiores projetos de infraestrutura ferroviária do país, a FIOL vai ligar Goiás ao litoral da Bahia. Só para a construção do primeiro trecho, a projeção é de serem contratados cinco mil trabalhadores nos próximos três anos. O primeiro dos três trechos da ferrovia deve entrar em operação em 2027, ligando o Porto de Ilhéus à cidade de Caetité. A FIOL 1 vai ter capacidade para movimentar 70 milhões de toneladas de carga por ano. A expectativa é que isso melhore a logística na área da mineração e no agronegócio, e impulsione o desenvolvimento socioeconômico.
De acordo estudos da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com 30 mil quilômetros de ferrovias, o Brasil tem uma malha pequena para o tamanho do país. Apenas 20% das cargas são transportadas pelos trens, apesar de serem um modo mais barato e menos poluente que os caminhões.
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