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| Foto: Divulgação |
Uma moradora de Irecê, no norte da Bahia, viveu um trauma duplo após sofrer um aborto espontâneo em 12 de novembro. Dois dias depois, ela recebeu do Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho o feto que acreditava ser de seu filho, realizou o velório e o enterro. No entanto, no dia seguinte ao sepultamento, a família foi chamada de volta à unidade e informada de que havia ocorrido uma troca: o feto entregue não era o da paciente.
Segundo a mulher, embora tenha feito o reconhecimento no momento da liberação, os bebês eram muito semelhantes, com o mesmo tempo de gestação e tamanho. Ela afirma que o erro partiu do hospital, já que todos os dados corretos constavam no documento de óbito. Diante da situação, a família precisou autorizar a exumação e realizar um novo sepultamento, desta vez com o feto correto. A Polícia Civil abriu investigação para apurar a possível troca de fetos, ouvir testemunhas e esclarecer o ocorrido.
A Secretaria da Saúde da Bahia informou que instaurou uma sindicância para apurar a falha, apontando que a direção do hospital — administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce — identificou erro na conferência da identificação de um natimorto. Após perceber a falha, a unidade acionou a polícia, localizou o cemitério, contatou as famílias e providenciou a troca dos fetos, além de prestar assistência aos envolvidos. A funcionária responsável pela liberação foi afastada preventivamente, e os protocolos de identificação e segurança serão reforçados para evitar novas ocorrências.


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